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A Chapada Diamantina é considerada por muitas pessoas o destino mais bonito do Brasil e nós, depois de 10 anos de relacionamento, assinamos os papéis e partimos para a nossa lua de mel nesse paraíso (lua de mel para aventureiros, claro). 

 

Essa região da Bahia foi a maior produtora de diamantes  do mundo no século 19, dando origem a esse nome. Aqui é possível encontrar um rio de águas cristalinas, poços, grutas, cavernas, morros, cânions, mirantes e uma infinidade de cachoeiras. É um destino ótimo para a prática do trekking e apresenta uma travessia considerada a mais bonita do país – a do Vale do Pati. É praticamente impossível conhecer a Chapada Diamantina inteira, nem mesmo os guias e nativos conhecem tudo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parque Nacional da Chapada Diamantina

 

O Parque Nacional foi criado em 1985 por decreto federal, abrangendo uma área de 1.520 km² da Serra do Sincorá e arredores. Além disso, muitos atrativos não estão dentro dos limites do parque. A serra da Chapada abrange uma área aproximada de 38.000 km², representando 7% da área total do Estado da Bahia.

 

Os rios da Chapada apresentam, em sua maioria, coloração escura e avermelhada por causa da alta concentração de ácido húmico que se forma com a decomposição de matéria orgânica vegetal na região. Mas a água é potável e pode ser ingerida sem nenhum receio.

 

Como chegar

 

A Chapada Diamantina é enorme e o transporte entre as cidades é precário. Se quiser conhecer bem o local você pode fechar os passeios com uma agência, ou alugar um carro e ir por conta própria. Apesar dos mochileiros não costumarem considerar o aluguel de carro, na Chapada é uma excelente opção, até mais econômica se estiver acompanhado, a não ser que vá pedir carona na estrada.

 

OBS: Você vai ver que muitas pessoas recomendam contratar um guia para a maioria dos passeios. Na verdade é para a minoria. Só fomos com guia nos passeios nos quais era obrigatória a sua presença (Fumacinha e Buracão em Ibicoara). Ajuda ter um mapa e não hesite em perguntar se está no caminho certo.

 

O aeroporto mais próximo é o Horácio de Matos, a 20km do centro de Lençóis, que é a cidade mais estruturada. Somente a Azul voa pra lá e há apenas dois voos semanais. Você pode voar para Salvador e então há duas opções.

 

  • Pegar o ônibus para Lençóis com a Rápido Federal que demora cerca de 7 horas para chegar.

  • Alugar um carro em Salvador.

 

OBS: O aluguel em Salvador é bem barato, mas pesquise bem. Fechamos com a locadora Webloc e foi tudo perfeito. Saiu por R$50 a diária com Km livre, valor bem inferior às outras e eles entregam e buscam o carro no aeroporto. Escolhemos a opção mais barata, carro compacto 1.0 sem nada e entregaram um Classic 1.5 completo! MARAVILHA!

 

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Melhor época

 

Em relação ao clima, qualquer época do ano, pois o sol está presente o ano todo e há poucos períodos de chuva. É muito comum amanhecer nublado e o sol começar a aparecer com força no início da tarde. Procure evitar a época de estiagem, que costuma ser de setembro a dezembro, pois as cachoeiras podem ficar com um volume de água bem menor e até secar.

 

Na alta temporada fica muito cheio e não dá pra aproveitar tanto alguns passeios que possuem controle de visitantes. De abril a setembro, os poços (Poço Azul e Poço Encantado) recebem a entrada de luz solar formando um feixe de luz espetacular, tente se programar para ir nesse período. Em baixa temporada você consegue ficar mais tempo nesses locais e vai evitar fila pra entrar.

 

Quanto tempo ficar

 

Não vá com menos de 5 dias livres, pois a região é muito grande e oferece muitas atrações. Esse seria o tempo mínimo ideal. Foi o período que conseguimos e deixamos de fazer muitos passeios que gostaríamos. O ideal mesmo é ficar uns 10 dias e, se você pretende fazer os trekkings mais longos como o Vale do Paty e a Cachoeira da Fumaça por baixo, pode reservar duas semanas na região.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​

 

Culinária local

 

Você não pode deixar de experimentar alguns pratos típicos como o godó de banana, o cortado de palma e o pastel de palmito de jaca. Na chapada, frutas verdes como a banana, a jaca e o mamão são muito utilizadas em ensopados ou refogados e formam pratos bem diferentes e gostosos.

 

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O godó é um ensopado feito com banana verde e carne de sol (nem sempre tem carne) muito comum na região. O cortado de palma é um refogado de cacto picado. A palma é bastante frequente no sertão e é utilizada para a alimentação do gado e também humana, especialmente na época da seca. O pastel de palmito de jaca é exclusivo da região do Vale do Capão e é bem popular por lá. Também é possível encontrar moqueca de palmito de jaca.

 

Outros pratos comuns são o pirão de queijo coalho e a tapioca, comum no café da manhã das pousadas. Sucos típicos da região são o de maracujá da caatinga (ou silvestre), cajá e goiaba.

 

Produtos Especiais – Mel, Cachaça e Café

 

Um dos principais produtos da Chapada Diamantina é o mel orgânico. No Vale do Capão, existe uma associação de apicultura premiada nacionalmente. A Chapada produz também uma das melhores cachaças do país, exportada para diversos países. Em alguns lugares é possível visitar os alambiques, como o da Cachaça do Buracão em Ibicoara, e conhecer como funciona a produção artesanal. A região possui uma reconhecida produção de café gourmet e especial, pois possui grãos de alta qualidade. Possui essa caraterística devido à altitude acima de 1.300 metros da plantação, a maior do país e ao clima ameno. Esses produtos são ótimas recordações da sua viagem. 

 

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